
Na mágoa de um tapa na cara
Eu ligo o carro e saio pela cidade
Meio embriagado pelo ódio de te amar tanto assim
Eu vejo e não consigo acreditar
Que tem tanta gente hipócrita assim
Quero mais é que você vá pro inferno
E me deixe em paz
Não vou deixar palavras jogadas ao vento
Enquanto ninguém presta atenção
Eu envelheço como um otário
Com pedras velhas nas mãos
E o corpo no chão
Não adianta mais chorar
Os ventos já passaram
Com suas novidades febris
O som de sua guitarra em cima de um prédio
Nosso corpo frágil estendido no chão